sábado, 24 de abril de 2010

Peicer, C N. 1877 - O desenvolvimento dos dentes


O DESENVOLVIMENTO DOS DENTES, COMO RECONHECIDO PELAS AUTORIDADES ATUALMENTE
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Since 1863 Professor Kölliker's investigations have led him to the conclusion that there was no marked difference between the origin and development of the teeth of mammals and those of the animals classed below them, and his views have subsequently been elaborated and confirmed by such prominent scientists as Waldeyer, Kollman, Hertz, Legros, Magitot, Wedl, Tomes, and others.

Desde 1863, os trabalhos do professor Kölliker (FOTO AO LADO - Rudolph Albert von Kölliker) demonstraram não haver diferenças na origem e desenvolvimento dos dentes de mamíferos em relação a outras classes de animais. Isto foi confirmado por Waldeyer, Kollman, Hertz, Legros, Magitot, Wedl, Tomes, e outros.

So to-day,......, from the bottom of which arise independent uncovered dental papillae corresponding in number to the deciduous teeth; these papilae becoming covered by the development of opercula or lids and successively passing through four progressive stages, - viz., a primitive dental groove, a papillary stage, a follicular stage, and an eruptive stage, - we recognize the origin of the human teeth, in common with those of other animals, to be from an inflection of the stratum Malpighi or columnar epithelium which forms the germ for the futures enamel, and is what may be called the rudiment of the enamel organ.

Assim, sobre papilas dentárias desenvolve-se uma cobertura, e o conjunto passa por quatro etapas progressivas - sulco dentário primitivo, estágio de papila, estágio folicular e estágio eruptivo. A origem dos dentes começam com a inflexão do estrato de Malpighi ou epitélio colunar que forma o germe para o futuro esmalte, e que pode ser chamado de rudimento do órgão do esmalte.

This organ is further developed by a rapid proliferation of cells, and an extension and dipping down of its extremities, until it presents a concavity looking inwards, with the convexity towards the mucous surface, or, as Professor Tomes describes it, as a bell attached by a thin cord of epithelium, connecting it with the epithelium of the surface.

Este órgão desenvolve-se por rápida proliferação das células e se estende formando uma concavidade voltada para o interior do osso e com a porção convexa para a superfície da mucosa, or, como descreve o Professor Tomes, como um sino ligado, por uma fina corda de epitélio, à superfície epitelial da boca.

Beneath this, and occupying the concavity made by the dipping down of the extremities of this organ, the dentine germ makes its appearance, being derived from the embryonic tissue of the jaws, and quite distinct from that of the enamel organ, which alone is directly derived from the epithelium layer. As this dentin germ progresses in development, increasing in size by the multiplication of the cells forming its peculiar structure, we have differentiated another structure, which is termed the dental follicle or sac, from which originates the third tissue, - the prospective cemental membrane or matrix; this, increasing in thickness and extending up the sides of the previously organized dental structures, eventually incloses the developing tooth, and, though it is not yet fully demonstrated, it doubtlesse has much to do with the nourishment not only of the future cement, but also of the alveolar process or spongy bone which surrounds it and forms the socket in which the root is eventually implanted.

Abaixo e ocupando o espaço da concavidade, o germe da dentina torna-se aparente, e é derivado do tecido embrionário da maxila, sendo diferente do órgão do esmalte. À medida que se desenvolve, o germe dentinário aumenta em tamanho formando uma estrutura peculiar. Outra estrutura diferenciada pode ser observada, o folículo ou saco dentário, a partir do qual se origina o terceiro tecido - a matriz ou membrana cementária; Este aumenta em espessura e envolve o dente em desenvolvimento e origina não só o cemento, mas também o processo alveolar, formando o espaço em que a raiz é implantada.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Sprawson, 1923 - órgão do esmalte

Composição do esmalte dentário (1896) por C.S. Tomes

Tomes (1896) analisou a composição do esmalte dentário, especialmente avaliando a presença de matéria orgânica, e concluiu que (1) há muito pouco matéria orgânica no esmalte, insuficiente para ser estimada à época, (2) os outros autores não têm considerado a presença de água, e que podem estar atribuindo à matéria orgânica o peso, que na verdade, é água.

A ausência de matéria orgânica explicaria o fato de esmalte desaparecer sobre a ação de ácido.

A ausência de matéria orgânica descarta a idéia de que o esmalte é permeado por um retículo protoplásmico e que seja um tecido vivo. E favorece a teoria da excreção no desenvolvimento do esmalte, ao invés de que sais são depositados dentro e endurecem células epiteliais.


TOMES, C.S. On the chemichal composition of enamel. J Physiol. 1896 Mar 6;19(3):217-23.

Histologia & Embriologia Bucal by professor3f

Este é o blog para a disciplina de HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA BUCAL do professor Flávio Furtado de Farias.