terça-feira, 13 de abril de 2010

Composição do esmalte dentário (1896) por C.S. Tomes

Tomes (1896) analisou a composição do esmalte dentário, especialmente avaliando a presença de matéria orgânica, e concluiu que (1) há muito pouco matéria orgânica no esmalte, insuficiente para ser estimada à época, (2) os outros autores não têm considerado a presença de água, e que podem estar atribuindo à matéria orgânica o peso, que na verdade, é água.

A ausência de matéria orgânica explicaria o fato de esmalte desaparecer sobre a ação de ácido.

A ausência de matéria orgânica descarta a idéia de que o esmalte é permeado por um retículo protoplásmico e que seja um tecido vivo. E favorece a teoria da excreção no desenvolvimento do esmalte, ao invés de que sais são depositados dentro e endurecem células epiteliais.


TOMES, C.S. On the chemichal composition of enamel. J Physiol. 1896 Mar 6;19(3):217-23.

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